Engraçado como ainda hoje, não importa a geração, estamos todos infelizes e insatisfeitos no trabalho, reclamamos ao acordar, quando chegamos no trabalho não vemos a hora de ir embora, pedimos as contas, saímos doentes, nos matamos.
Não é possível falar de trabalho sem falar de saúde, afinal somos todos passíveis de adoecer sim, mas porque o trabalho está nos adoecendo, afinal por qual motiva continuamos nos submetendo à trabalhos péssimos que odiamos, afinal se precisamos e temos condições porque cargas d’agua não fazemos certo com algo que de fato temos perfil, aptidão, vontade, tesão?
Foi com esses questionamentos, que em meus quase 10 anos atuando em RH, pude perceber que grande parte dos trabalhadores ativos dos quais eu tive acesso, não faziam algo que gostavam, pelo contrário quando questionados, os planos pra fazer algo era só quando se aposentar, assim poderiam ser felizes, porque até aquele momento a única coisa que conseguiam com o atual trabalho era salário. Acho que é importante ressaltar uma coisa, tem alguém fazendo o que você amaria fazer, morrendo por dentro por ter que fazer, ele também está infeliz, e não faz muito pra mudar.
O processo de decisão da carreira é sempre muito complicado, envolve desejos, expectativas muitas vezes dos pais, da sociedade, do meio que convivemos, dos amigos, da mídia, e de mais um monte de lugares, e obviamente acabamos por tomar nossas decisões levando mais em conta os outros que a nós mesmos, nossas aptidões, nossos desejos, nossa personalidade, e isso nos mata.
Identificar suas aptidões, personalidade, vontades, é parte do processo de encontro consigo mesmo, na roupagem do profissional, com certeza amar o que se faz é o ponto chave pra ser feliz na carreira, como dizia o educador John Dewey “A chave para a felicidade é encontrar sua vocação e assegurar uma oportunidade para segui-la”.
E ai, não ta na hora de olhar pra você e retomar as rédeas da sua vida profissional?
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